quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

All I Want For Christmas Is You .

Era natal.
Aquelas árvores iluminadas por toda a cidade, todo mundo alegre e animado, esperando presentes e mais presentes de Papai Noel. Todo mundo parecia feliz. Todo mundo, menos eu.

Momento história trágica:Era natal quando tudo acabou. Eu e Nick namoravamos há dois anos e na véspera de natal... TCHARAM! Ele me vem com uma desculpa master esfarrapada e acaba tudo, deixando a Demi aqui chorando rios e rios de lágrimas por causa daquele idiota. E, um ano depois disso tudo, eu continuo pensando nele!
Fim do momento história trágica.


Nick é realmente minha pedra no sapato. Uma bela pedra no sapato, é bom deixar claro. E uma pedra tão grande e chata que eu estou aqui, na frente da loja que ele trabalha, tentando criar coragem para entrar e vê-lo. Mas, o que eu, uma jornalista de artes, faria numa loja de instrumentos musicais? Eu não sei tocar nem campanhia! Mas, qual foi, Demi ? Você comprou o presente pro garoto, escreveu um cartão MEGA meloso e está aqui, na véspera de natal, um ano depois que ele te deu um pé na bunda, e não vai entrar pra falar com ele?
Ok, eu não sou tão idiota assim! É só contar até três e BUM: você entra.
1.
2.
3.
Pronto.

Comecei a encarar a loja. Baterias, guitarras, baixos, saxofones (eu já disse que amo saxofone? um dia, eu vou aprender a tocar!). Ora merda, cadê o Nick?
- Nick, Nick, Nick... - comecei a procura-lo por todos os cantos até que...
- Posso ajudar? - alguém tocou meus ombros e eu quase morro do coração.
- CÉUS, VOCÊ QUASE ME MATA AGORA, GAROTO! - gritei
- Desculpe, mas, eu sou novo aqui, não entendo muito disso tudo e... - ele falou, meio nervoso
- Não precisa se desculpar! - eu sorri - O Nick tá aqui?
- O Nickolai? Não, ele não veio trabalhar hoje... - ele respondeu, vendo meu sorriso murchar na hora - É muito importante? Por que, se for, eu posso dar o recado...
- É, é realmente importante - dei de ombros - Bem, obrigada!
- Olha, se quiser, a namorada dele também trabalha aqui - e apontou para o balcão.
Espera ai: ele disse namorada?
- Aquela dali é a namorada dele? - eu encarei a loirona tatuada com cara de boêmia (para não dizer bêbada) atendendo alguém no balcão
- É, é a Stacy - ele explicou
- COMO É QUE ELE ME TROCOU POR AQUELA FREAK? - quase gritei
- Bom saber que você tem algo contra Freaks... - eu ouvi o garoto sussurrar
Foi ai que eu o olhei pela primeira vez. Ele tinha um cabelo freak, usava roupas freak, tinha um jeito freak. Mas, ele era diferente!
- Desculpa, menino - sorri, timidamente
- Joe - ele estendeu a mão
- Hey Joe - dei minha mão para ele apertar - Demi
- Bem, Demi , eu não vou perguntar se você é, já foi ou quer ser namorada o Nick, ok? - ele sorriu.
Cara, ele tinha um sorriso tão bonito...
- Só quero saber se você vai fazer algo hoje à noite...
- Pera, você tá me chamando para sair? - uau - Sabe, eu posso ser uma psicopata, uma maniaca, louca, assassina em série...Como você sabe que eu não sou tudo isso?
- Andando com quem eu ando, eu aprendi a reconhecer as pessoas loucas, acredite! - ele sorriu - Eu vou pegar minhas coisas, a gente podia dar uma volta, topa?
- Mas, você não tem que trabalhar?
- Meu horário acabou faz 15 minutos! Quando você entrou, eu ia me preparar para sair...
- Então, por que você me atendeu? Vão te pagar hora extra?
- Não, eu quis atender você por quê... - eu vi que as bochechas dele coraram - Por quê você é bonita...
Nesse momento, não era só ele que estava corado, de verdade.
- Eu vou lá, me espera aqu! - ele tocou as minhas mãos, carinhosamente e saiu.

xx

Me chame de louca, mas, eu estou andando pelas ruas de New Jersey com um garoto esquisito que acabei de conhecer e o máximo que sei sobre ele é o nome, idade e que ele tem uma banda chamada My Chemical Romance.
- Isso que você tá carregando... São presentes? - ele apontou para a sacola
- Ah, é... - dei de ombros, lembrando dos presentes de Nick
- Eu quase esqueci que hoje é natal! - Joe bateu na própria testa - O que você vai fazer hoje?
- Hum...Dormir! - eu sorri e ele estranhou
- Que tipo de pessoa dorme no natal? Você não vai esperar Papai Noel? Não vai colocar meias na lareira? - ele falou, surpreso
- Você parece uma criança falando assim! - zombei - E eu não vou esperar Papai Noel e nem vou colocar meias na lareira...
- Qual a graça do natal se você não faz isso?
- Natal é uma data comercial - eu expliquei e Joe pareceu decepcionado - Todo mundo sabe disso! Esse lance de árvore, presentes, isso tudo é besteira...
- Pois eu pedi um presente para Papai Noel, tá bom? - ele fez bico
- Ah é? E o que você pediu?
- Não, só quem sabe é o velho Noel! - Joe sorriu, fazendo um carinho na minha cabeça.

xx

"I wont ask for much this Christmas
I wont even wish oh I wont even wish.
I wont even wish for snow.
I’m just gonna keep on waiting underneath the mistletoe
I wont make a list and send it to the North Pole for St Nick
Wont even stay awake to hear the magic reindeer play
"

- Adoro músicas de natal! - Joe comemorou, cantarolando a música
- Tem alguma coisa no natal que você NÃO gosta? - zombei
- Panetonne! Eu ODEIO Panetonne! - ele sorriu - Você gosta?
- Não muito, mas sou acostumada! Todo mundo da minha familia adora...
Eu e Joe já tinhamos caminhado por todas as ruas da cidade, visto todos os Papais Noeis de lojas possiveis, vendo mães e pais sairem carregando pacotes e mais pacotes de brinquedos e já estava ficando tarde e todas as pessoas pareciam evaporar. Algumas ruas estavam desertas, lojas e mais lojas se fechando...
- Cara, tá tarde! - Joe olhou o relógio - Minha familia já deve tá esperando...
Nesse momento, qualquer sorriso que podia ter se formado no meu rosto, desapareceu. Ele realmente tinha que ir embora...
- Mas, eu te deixo na sua casa! - Joe pegou minha mão pela primeira vez.

xx

O prédio que eu morava não era tão distante, chegamos rápido. Mas, eu não queria isso...
- Bem, é aqui! - parei na frente do apartamento
- Mais rápido que eu queria... - ele sussurrou Joe abaixou a cabeça, meio timido, mas...
- OLHA, VOCÊ TEM UMA BOTINHA DE DOCES! - e apontou para o enfeite preso na minha porta - Papai Noel vai deixar seus presentes ai!
- O velho Noel tem muitas crianças para lembrar, dúvido que ele lembre de uma marmanja de 22 anos!
- Você que pensa assim...
E ficamos em silêncio. Aquele silêncio chato, sabe? Que demonstra que as coisas estão acabando...
- Bem, feliz natal, Demi - Joe aproximou-se de mim e, num impulso, encostei meus lábios nos dele.
Joe pareceu ficar impressionado no inicio, mas, ele percebeu que eu sabia muito bem o que estava fazendo e intensificamos o beijo. Eu fui me encostando na porta, sentindo Joe cada vez mais perto. Quando um celular tocou... Era o dele!
- Ok, eu já tô chegando... - ele falou e desligou - Eu tenho que ir...
Abaixei a cabeça, timidamente, mas ele pegou meu queixo e levantou.
- Te vejo amanhã? - ele perguntou, aproximando e eu não pude deixar de sorrir. Desde Nick eu não havia sentido o coração acelerar, os estômago dar voltas, as pernas tremerem...
- Claro... - sorri - Bom natal, Joe !
- Bom natal para você também, Demi ! E que Papai Noel te traga um bom presente!
Vi Joe sair corredor a fora, sorrindo. Acho que o velho Noel já me deu um bom presente esse ano...

xx

 - no outro dia

Acordei cedo no outro dia. Apesar de passar a noite de natal comendo pipoca e vendo series antigas na tv, eu estava feliz. Muito mais que feliz. Enquanto estava na cozinha, vi que havia uma mensagem nova na caixa postal.
- Papai Noel me disse que passou num prédio e deixou um presente numa bota para uma marmaja de 22 anos! É melhor você checar... - era a voz de Joe .
Corri até a porta e vi que minha botinha estava cheia de doces e um cartão sem assinatura, apenas com algumas poucas palavras escritas...

" just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
Baby, all I want for Christmas is YOU
"

Eu não precisei pensar mais de uma vez para descobrir que havia me mandando o cartão e os doces! Quem era?
PAPAI NOEL, LÓGICO! Agora, se vocês me permitem, eu tenho um presente de Natal para "ser". Até a próxima e tchau!

FIM.

Goostaram da fic? Espero que sim (:
Jemi - See No More - Obgobgobgobg >< ' Espero que continue lendo (;

Joy Biiah - Divulgo sim e obg (:


Comentem se goostaram ook ? *-* '

domingo, 29 de janeiro de 2012

Aposto um beijo que você me quer .

- Que ridículo. – Falei bem alto, várias pessoas me olharam. Só que para elas aquilo é a coisa mais normal do mundo. O fato de estarem naquele lugar, quero dizer.
- Não quer falar mais alto? – Ashley me repreendeu. – Acho que alguém na Austrália ainda não escutou.
- Aaaaa. Qual é, Ashley? Eu não preciso dessas coisas. – Fiz menção de ir embora, mas Ashley era mais forte e me segurou.
- Demi. Você não precisa agarrar o cara, vocês podem só conversar.
- E quem disse que EU vou agarrar? É claro que se ele for lindo, gostoso e com um sorriso perfeito eu agarro. Mas e se ele for feio e/ou chato demais? Pior: e se ele tiver um hálito horrível de agüentar? – Estremeci ao pensar nisso.
Ashley havia me levado ao parque de diversões da nossa cidade. Era uma porcaria, pra variar. E o “brinquedo” que ela me levou era o Túnel do Amor. Fala sério.
Só que não era um Túnel do Amor normal, aonde casais vão para ficarem se amassando no escuro. No parque da nossa cidade o Túnel do Amor pretendia FORMAR casais. Tipo, tínhamos que fazer duas filas: uma para garotos e uma para garotas. As duas filas eram separadas por um muro, para que ninguém visse com quem iria entrar no túnel.
- Mais um pouco e será a nossa vez. – Ela disse toda animada.
- Eeeeeba. – Ironizei.
- Demi. – Ashley colocou a mão no meu ombro e me olhou séria. – Tá na hora da gente arrumar um namorado, né?
- Eu tinha um namorado. – Protestei. – E eu amo ele.
- Falou certo: tinha. Mas ele se mudou para o outro lado do país. Ele até deve ter outra namorada. E você está aí dizendo que o ama. E provavelmente ele nunca voltará para cá.
- Espera aí. – A interrompi. – Você quer me animar ou me deixar pra baixo?
- Aaaaa. Desculpa Demi. – Ela me abraçou. – Eu só queria fazer você abrir os olhos.
- Eles estão bem abertos. – Encarei Ashley com os olhos arregalados.
- Não desse jeito tapada. – Ela riu. – Você me entendeu.
- PRÓXIMOS. - O carinha que estava cuidando dos “casais” que entravam no túnel gritou.
- Sua vez. – A Ashley praticamente me empurrou para dentro do túnel. Nisso eu bati em alguém e caí no chão. De bunda.
- Desculpa. Minha amiga me empurrou. – Falei enquanto o ser {?} me ajudava a levantar.
- Tudo bem. – Eu conhecia aquela voz. – Vamos?
Foi então que eu vi para a cara dele, e quase caí no chão de novo.
- Você?! – Olhei para trás e vi com quem Ashley iria entrar no túnel. Com o Cassiano, amigo de Joe (o cara mais lindo do mundo). Pelo menos alguém vai ficar feliz com tudo isso.
O caso é que eu vou com o Joe no túnel. Ele pode até ser lindo e tal, mas eu o odeio. É por culpa dele que agora eu sou uma adolescente traumatizada. Estou exagerando, eu sei. Mas eu tive uma infância perturbada e ele é o principal responsável.
Joe ainda esperava a minha resposta. Olhei para Ashley pedindo socorro e ela só me mandou seguir em frente. Que amiga eu tenho, não?
- Já que não tem outro jeito. – Dei de ombros e segui para dentro, e quando estávamos longe dos olhares dos outros fiz questão de me afastar dele.
- Demi, venha. – Ele entrou no barquinho que só cabem duas pessoas. – Não deve ser tão ruim assim passar 20 minutos do meu lado.
- Acredite, é sim.
- Moça, - O carinha que cuidava do túnel me chamou. – é melhor entrar logo, há outras pessoas que querem entrar também.
- Tá! – Falei de má vontade e sentei ao lado de Joe, que se aproveitou da falta de espaço para colocar o braço em volta do meu dos meus ombros.
Nos primeiros cinco minutos fiquei olhando para qualquer lugar que não fosse na direção de Joe. Ao contrário dele, que me encarava descaradamente.
- Qual é, Demi? Estamos no túnel do amor. – Ele enfatizou a parte “do amor”. – Podíamos pelo menos conversar.
- Hunf. – Resmunguei.
- Não me obrigue a te agarrar. – Apesar de não estar olhando para ele, pude perceber um tom divertido e malicioso naquelas palavras.
- Não ouse! – Me virei para ele, meu rosto ficando a centímetros de distância do dele. – Não...
Aaaaaaai... Por que ele tem olhos tão hipnotizantes?
- Não, Joe! – O empurrei para longe, como se aquilo fosse mesmo possível. – Sem chance.
- Me dê um motivo. – Sua voz tinha o tom de quem não acreditava que levou um fora.
- Eu não quero. Te odeio. E... Eu não quero, ué. Pronto, três motivos.
- Mas você repetiu um. – Joe protestou.
- De qualquer jeito foi mais de um.
- Hunf. – Foi a vez de ele resmungar e virar o rosto.
E então eu comecei a rir. Pelo menos eu estava achando aquela situação bem engraçada.
- Tá rindo do que, louca? – Joe olhou pra mim, e eu ri mais ainda ao ver sua expressão.
- Não sei. – Continuei rindo por um bom tempo.
- CHEGA! – Joe disse bravo. Não pensei duas vezes e parei.
- É que eu achei engraçado...
- Olha, por que a gente não pode conversar? Sei que brigamos no passado. Mas o destino fez com que a gente passasse 20 minutos sozinhos.
- E você acredita em destino? – Perguntei curiosa. Não sabia que Joe era disso.
- Só quando ele me traz coisas boas. – Dito isso ele avançou na minha boca.
O susto fez com que eu ficasse paralisada, mas não levou muito tempo e minha consciência tinha voltado. Empurrei Joe de novo.
- Aposto um beijo que você me quer. – Ele disse de um jeito sedutor, sussurrando no meu ouvido.
Joe sorriu ao perceber que eu havia ficado paralisada com aquela atitude dele. Não vou dizer que não gostei. Porque... UAU! Nunca que eu ia imaginar que Joe era do tipo que fazia joguinhos.
- Apostado. – Apertei a mão dele, e ele foi se aproximando de mim novamente. – Mas eu não disse que queria você.
E de novo, Joe virou o rosto para o outro lado. Dava para perceber que estava pensando, ou melhor: planejando algo. Às vezes ele balançava a cabeça como se não gostasse do pensamento.
- E que tal isso. – Ele escolhia bem as palavras: - Aposto um beijo que você não fica comigo.
- Apostado. Espera aí. O QUÊ? – Mal deu tempo de respirar direito e Joe avançou em minha boca como uma leoa em defesa dos seus filhotes. Ok, péssima comparação.
Mas era mais ou menos isso mesmo. Dava pra sentir o quanto ele queria me beijar. Não vou mentir. Quando vi o quão lindo ele se tornou deu vontade de agarrá-lo na frente de todos. Mas daí a lembrança da minha infância me veio à mente e eu desisti da idéia. E foi o que aconteceu agora.
- Não posso. – Preciso dizer que o empurrei de novo?
- Demi. O que houve? – Ele olhava bem fundo nos meus olhos. – Você quis. Eu percebi. Mas...?
- Joe. Eu te odeio desde que éramos pequenos. E não sei se conseguirei te perdoar por aquilo...
- Me perdoar por o quê? Eu nunca fiz nada contra você.
- Ah, não é? “Pedaços de revistas espalhados pelo chão de um quarto, com latas de tinta ao lado” não te lembra nada?
- Do que você está falando? – Passado um minuto ou dois ele entendeu. – Isso faz tanto tempo. E como você disse: éramos pequenos.
- Você sabe quanto levou para eu convencer os meus pais a me darem todas aquelas revistas do X-men? Eu estava com a metade da coleção completa. E você simplesmente arrancou quase todas as páginas, pintou outras. Não deixou nada.
- Demi. – Joe segurou meu rosto firme. – Éramos duas crianças. E... E eu...
- Você...?
- Hora de sair, pombinhos. – O cara que cuidava do túnel falou todo alegre, mas não estava tão alegre quando reparou que eu e Joe não estávamos nos agarrando. – Por que não estão se beijando? Sabe, normalmente os casais até brigam comigo quando chega a hora de sair.
- Nós dizemos “aleluia”. – Falei, saindo do barquinho depois de Joe. – Joe, me espera! O que você ia dizer lá dentro?
- Não tem mais importância.
- Vai me deixar curiosa? – É sério. Eu fiquei realmente curiosa.
- Vou. Olha, o Cassiano e a Ashley já estão vindo.
Esperamos juntos, e em silêncio, o barco dos nossos amigos se aproximarem. Um silêncio estranho se formou, se me permite dizer. Parecia que o Joe tinha algo muito, mas muito importante para me dizer. Pelo jeito que ele segurou meu rosto, olhou nos meus olhos... não podia ser algo sem importância.
- Hora de sair, pombinhos. – Ouvimos o cara falando alegre de novo. – Isso é que é casal. – Percebi a indireta quando ele nos olhou.
- Idiota. – Joe resmungou. Pelo menos eu entendi como um resmungo.
Ashley e Cassiano quase caíram. Mas como eles queriam caminhar e se beijar ao mesmo tempo? Pareciam dois bobos apaixonados. De qualquer jeito eu fico feliz pela minha amiga.
- Cassiano. – Joe o chamou. – Vamos, temos que ensaiar.
- Ensaiar o quê? – Perguntei curiosa.
- Nós temos uma banda. – Cassiano falou, finalmente soltando Ashley. - Mas eu nem sabia que a gente tinha ensaio hoje.
- Marcaram de última hora.
– Ah! Então, estamos no começo ainda. Mas acho que podemos conseguir um contrato com uma gravadora logo, logo.
- Claro que conseguem. – Eu realmente não sabia que a Ashley era tão assanhada. Ela não é – no caso, era – do tipo que vai agarrando os caras primeiros. Deve ser porque ela realmente gosta do Cassiano.
Quantas noites Ashley e eu ficamos conversando sobre Cassiano. Na verdade ela falava, eu só ouvia.
- Como é o nome? – Perguntei para Joe, já que Cassiano não ia me responder.
- Son of Dork. – Ele respondeu sem me olhar. – Vamos, Cassiano. Se chegarmos tarde de novo os caras vão matar a gente.
- Em quantos vocês são?
- Somos cinco, Ashley. Tenho que ir, amorzinho. – Cassiano falou todo fofo. – EU TE LIGO! – Ele gritou, porque Joe o arrastava.
- E então, como foi? – Ashley perguntou toda empolgada.
- Não foi. – Me virei para ir embora do parque.
- Como assim? – Ela corria para me alcançar.
- A gente até se beijou e tal. Mas daí eu me lembrei daquela história com as minhas revistas. E não consegui mais.
- Mas você queria, certo?
- Você viu como o Joe tá super lindo? É claro que eu queria. Mas não deu.
- Eu acho que você devia esquecer isso. O Joe parece ser um cara legal. – Ashley me alertou. Claro, ela fala isso porque está super feliz com o Cassiano. – Tive uma idéia.
- Fala. – revirei os olhos. As idéias dela às vezes eram doidas demais para serem colocadas em prática.
- Eu peço para o Cassiano se a gente pode ir ao ensaio. Aí você conversa com o Joe. E a gente ainda vê o Son of Dork. O que acha?
- Tá, tudo bem. – Dei de ombros. – Mas você conseguiu pegar o número dele no meio de todo aquele amasso?
- Cala a boca. – Ela me deu um pedala, e doeu, se quer saber.

Versão Joe.
- Vocês querem vir ao nosso ensaio? – Ouvi Cassiano falando no celular. Ele me olhou desesperado. – Vou ver com o pessoal, amorzinho.
- Diz que sim. – Sussurrei. – Pede para elas irem à sua casa daqui à uma hora.
- Por que na minha casa?
- Porque sim. Responde logo, senão o seu “amorzinho” vai achar que a deixou no vácuo.
- Claro que podem, linda. Vão à minha casa daqui uma hora. Pode ser? – Ele esperou um momento. – Ok, até depois, então. Beijos.
- Seu amor me enoja. – Brinquei. Mas acho que Cassiano não entendeu.
- Fala isso porque não conseguiu agarrar a Demi.
- Para a sua informação eu consegui sim. Só que por causa disso que eu fiz quando era pequeno ela não quis mais.
- E agora você vai tentar concertar isso como...?
- Espere e verá. Vamos logo... Temos menos de uma hora até elas chegarem na sua casa.
Fim da versão Joe.

- Agora que me ocorreu essa idéia.
- Que idéia, Demi?
- O que eu vou falar pro Joe???
- Sei lá. Chama ele para um canto e o agarre ué.
- Ashley, você não era assim. – Falei brincando. Ela apenas deu de ombros. – Toca a campainha.
- Por que eu?
- A casa é do Cassiano. Você toca. Simples.
- Tá bom. – Ashley bufou e tocou a campainha.
Um minuto depois Cassiano abriu a porta sorridente.
- Oi meninas. Entrem
- Oi Cassiano. – Falamos em coro e entramos na casa dele.
Uau. Que grande. Deve ter uma piscina lá atrás. Eu realmente não sabia que Cassiano tinha tanto dinheiro assim. Agora boto fé no relacionamento dele com a Ashley. Tá, eu não sou interesseira, mas desejo uma vida confortável para a minha amiga e meus futuros afilhados.
- Vocês não estão ensaiando? – Perguntei depois de perceber que a casa estava muito silenciosa.
- Sim. Estamos. Lá no porão. – Cassiano respondeu meio nervoso. – Mas é que eu vim para cima para pegar... er... alguma coisa pra gente comer. É. Isso.
- Quer ajuda?
- Quero sim, obrigado.
Fomos até a cozinha dele. Que era igualmente grande. Com geladeira de duas portas e tudo o mais.
- Podem pegar uns pacotes de salgadinhos naquela porta? – Ele apontou para a tal porta, e eu e Ashley pegamos.
Vi Cassiano pegando só 4 copos, será que estava faltando alguém? Bem que ele poderia pegar copos para mim e para a Ashley também. Que falta de consideração com a visita. Mas acho que ele não queria que víssemos aquilo, pois colocou os copos numa cesta de piquenique, junto com os salgadinhos e o refrigerante.
- Vamos? – Ele foi em direção ao porão. Ashley e eu o seguimos, que escolha tínhamos?
Quando chegamos lá em baixo eu não vi guitarras, baixo ou bateria. Só vi uma caixa. E Joe ao lado dessa caixa.
- O que está havendo? – Olhei para Joe.
- Vocês não tinham ensaio da banda? – Ashley perguntou confusa.
- Nós mentimos. – Cassiano falou abaixando a cabeça, em sinal de culpa.
- Como assim? Não existe Son of Dork?
- Não é isso, Demi. – Joe deu um passo em minha direção. – Son of Dork realmente existe. Mas os ensaios são na casa do Jesse, não na do Cassiano.
- Então por que disseram que era aqui? – Ashley estava um pouco assustada. – AI MEU DEUS. Vocês vão seqüestrar a gente!?
- Seqüestrar? O quê? Não, amorzinho.
- Não me chame de amorzinho. Demi, vamos sair daqui. – Ela nem esperou a minha resposta, foi sozinha para cima.
- ASHLEY! – Cassiano gritou, e foi atrás dela. Me deixando sozinha com Joe.
- Dá para me explicar o que está acontecendo? – Cruzei os braços e fiquei batendo um pé em sinal de impaciência.
- É melhor eu mostrar. – Não entendi o que ele quis dizer com isso.
Joe abriu a caixa e tirou uma revistinha de lá de dentro. A edição número 1 do X-Men.
- Você...? Por que...?
- Bom, se eu estraguei as suas revistinhas... Acho que eu deveria comprar outras para você. Sei que é importante.
- Obrigada.
- Não tem todas. Falta uma boa parte. Mas já é alguma coisa.
- Por que fez isso? – O encarei confusa. Não é sempre que o cara que destruiu suas revistinhas te dá várias delas para você voltar com a sua coleção.
- Porque... sabe... garotos pequenos fazem coisas com as garotas para chamar atenção quando eles...
- DEMI! – Ashley chegou, para meu azar.
- O que você quer? – Lancei um olhar furioso para ela.
- Ah! Você não...? – Ela olhou para Joe, mas não consegui ver o que ele fez em resposta. – Desculpa. – E voltou para cima.
- O que você ia dizer?
- Nada. Por que sempre interrompem quando eu... – Não o deixei terminar. Algo me fez querer ir até onde ele estava e beijá-lo. E foi o que eu fiz. – O quê?
- Estou pagando minha aposta.
- Qual delas?
- “Aposto um beijo que você quer”.

Até parece aquela coisa de filme de adolescente, não é? Eu o odiava no começo, mas agora o amo. Mas quem não resistiria a um cara que gastou um monte só para te devolver algo que tirou de você? Ainda mais sendo uma coisa banal como revistas dos X-Men.
Mesmo assim eu amei. Não só a atitude do Joe. Mas tudo que envolve ele.

Fim


Geeente, muito obrigada pelos comentários e pelos seguidores >< '

Jemi - See No More - Muito obrigada que vai divulgar (: .. sigo sim, com certeza .

Dany' - Poostei, gostou ? *-* '

Quem gostou coomenta, ook ? (:

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

1234 .

Capítulo 1 - Como eu te odeio!

Acordei com meu relógio despertando. Eram seis horas da manhã e eu tinha que ir para o primeiro dia de aula no colégio. Arrumei-me, tomei um café rápido e fui até a garagem pegar o carro que minha mãe havia me dado de presente de Natal; Ele era muito lindo. Simples, porém lindo.
Liguei o carro e pensei: "Será que dessa vez vai ter algo de diferente nesse colégio tão tedioso? Sempre com as mesmas pessoas, já fazem três anos e não vai acontecer nada de novo? Poxa! Eu estou no último ano do colégio!" – e fui imaginado meu primeiro dia de aula até chegar ao colégio.

-Demetria! – gritou minha melhor amiga ao me ver chegando.
- Oi, Vanessa! – eu sorri abraçando-a e ela me retribuiu – Como foi com o Harry?
- Foi maravilhoso! Sabia que estamos namorando? – ela me perguntou com um sorriso imenso estampado no rosto e eu fiquei muito feliz por ela.
- Sério? Conte-me TUDO! – disse e levei-a para uma mesa. Harry já foi meu melhor amigo então eu sabia que ele sempre gostou muito da Vanessa, mas ele começou a andar com uns garotos muito irritantes que zoavam tudo e todos. Um deles era o Joseph Jonas, como eu odiava esse garoto! Ele me irritava sempre que podia, só porque sempre conseguia se safar dos castigos do diretor. Os outros: Diego e Justin nunca me perturbavam, então eu não tinha muito que dizer sobre eles.
Assim que Vanessa me contou o que aconteceu naquele sábado com o Harry fomos ver em que sala estávamos:
- O QUE? NA MESMA SALA QUE O JONAS ? – eu entrei em transe quando vi meu nome e um pouco mais em baixo escrito o nome do Joseph, porém fiquei um pouco feliz em ver que o nome de Vanessa também estava ali.
- É lindinha, esse ano estou com você – ele disse me mandando um beijo. Saiu e rindo da minha cara de taxo quando o percebi atrás de mim.
- Demi, eu vi isso mesmo? Ele está na mesma sala que você? – Vanessa chegou e começou a ver a lista de nomes. – Isso não vai prestar.
- COMO EU ODEIO ESSE GAROTO! – sai dali e fui direto para a sala escolher um lugar bem longe dele.
Sentei de um canto e ele de outro. Ora eu prestava atenção na aula, ora conversava e fui assim até a metade da aula quando recebi um bilhete:




Demetria meu amor...
Está gostando de me ter na sua sala?
Nós estamos tão separados! Quer que eu troque de lugar com alguém para você ficar perto de mim, gata? A gente não se fala mais como antes! Ah, antes... Era tudo tão diferente!
Joseph.


Li e fiquei com uma vontade imensa de amassar o papel e fingir que nada aconteceu, mas escrevi apenas uma palavra:




MORRA!


Olhei para ele com o canto do olho o vendo lendo e depois deu uma gargalhada.
- Sr. Jonas, pare de rir ou eu te boto para fora de sala! – disse a professora, irritada por ter sua aula atrapalhada mais uma vez.




Que amor! Adoro quando você faz isso comigo, sabia?


Dessa vez fiz o que queria: Peguei o papel e amassei. Olhei para o lado disfarçadamente e ele estava olhando pra mim com um sorriso no rosto. Depois disso eu o ignorei até o final do tempo, quando começou o intervalo e todos saíram, fui com a Vanessa dar uma volta no pátio.
- Ai Van, ele é muito irritante! Não sei mais o que eu faço! Eu fiquei os dois tempos de física sem prestar atenção na professora porque aquele traste ficava me mandando bilhete.
- Mas você respondia, então podemos dizer que você gosta, Demi! – Vanessa provocava.
- Não gosto Vanessa, não mais – disse envergonhada. Vanessa começou a rir. Nesse momento passava Joseph e seu grupinho de idiotas. Joseph me encarava.
- Oi, minha linda. – Harry cumprimentava Vanessa com um beijo enquanto eu olhava ao redor. Vi que Joseph ainda me encarava e isso estava me deixando nervosa.
- Vou dar uma volta, Van. – eu disse saindo e tirando meu mp4 do bolso da calça. Andei até um banco que estava vazio e liguei-o, estava tocando "American Idiot" do Green Day. Comecei a cantar e me distrai até que quase no final da música vejo uma sombra na minha frente.
- O que você ta fazendo aqui, Jonas? – disse tirando o fone do ouvido.
- A Vanessa está te chamando, ela me mandou vir aqui te buscar – Joseph disse indiferentemente.
-Ok, mas eu vou ficar aqui até o sinal tocar. – e foi só eu terminar a frase que o sinal tocou.
- Ér... – ele disse apontando para onde saia o som do sinal. Nós rimos muito indo em direção a sala.

Passei os outros tempos prestando mesmo atenção na aula e até esqueci que Jonas estava na mesma sala que eu. O sinal tocou e eu fui direto para casa de carro. E assim foram os dias, todo iguais, até que chegou sábado.

- O shopping está marcado mesmo, não é Vanessa? – estávamos no telefone.
- Claro! Vou chamar o Harry, tá?
- Tá.
- Vou ligar para ele, Demi.
- Ok, amiga. – e desliguei o telefone.

- Demi! – Vanessa veio me abraçar quando cheguei ao lugar que havíamos marcado.
- Oi ami... – parei quando vi Joseph em minha frente. Por que ele estava aqui? Certo, a Van não ia me deixar segurando vela o shopping inteiro, mas precisava chamar ele?
- Ér, oi – Joseph disse assim que percebeu que eu o encarava.
- Vamos ver que filme, povo? – Vanessa disse animada.
- Espera um minuto, linda. Ainda falta o Justin. – Harry disse segurando-a pelo braço.
- Nós vamos comprar o ingresso enquanto vocês compram a pipoca. – Van apontou para ela e Harry e depois pra gente.
- Ok – Joseph disse indiferentemente.
Nós ficamos em silêncio o tempo todo e isso me deixava angustiada por algum motivo, foi estranho.
- E aí, comprou tudo? – Justin apareceu atrás da gente, nossa eu levei um susto.
- Sim, vamos? – Jonas pegou a pipoca e eu o refrigerante.
Chegamos até Vanessa e Harry, pegamos os ingressos e fomos para a sala.
"Oh! Eu te amo você sabe disso. Oh, amor!" – a personagem principal do filme dizia. Coloquei a mão no saco de pipoca e não tinha mais nada.
- Acabou? – eu disse para mim mesma olhando para o saco de pipoca, depois levantei a cabeça e Joseph ria da minha cara – Que foi? – perguntei que nem uma idiota.
- O seu pacote de pipoca ta aqui, idiota! – ele apontou para um pacote cheio – Esse é o meu – ele ainda ria de mim enquanto o olhava irritada.
- JONAS, EU TE ODEIO! – eu gritei e todos me mandaram ficar em silêncio fazendo-o rir mais um pouco.
- Vai querer a pipoca, Lovato? – ele tentou imitar minha voz quando digo seu sobrenome e pegou uma pipoca do meu pacote. Fiz cara de ódio e peguei minha pipoca.
Saímos do shopping e logo que cheguei em casa eu arrumei as coisas para aula de amanhã. Assim que acordei peguei tudo e liguei o carro.

Cheguei ao colégio e Vanessa estava em uma rodinha com Harry, Justin, Diego e Jonas.
- Oi – disse nem um pouco animada e Joseph me olhou.
- Oi, Lovato – ele imitou novamente minha voz.
- Cala a boca, Jonas – dei um sorriso irônico.
- Vocês não param de brigar, não? – Diego perguntou assustado.
- Se ele parasse de me encher – dei outro sorriso sarcástico.
- Ou seja, nunca? – ele riu dele mesmo.
- Eu já disse que te odeio?
- Ontem no cinema, na verdade gritou para o mundo inteiro ouvir. – ele relembrou a cena.
- Cala a boca, Jonas! – Justin e Diego riram, Vanessa e Harry saíram de perto abraçados.
- Ela me ama, cara – Joseph batia no ombro de Justin que ria mais ainda. O sinal tocou e fomos para a sala. Dessa vez Jonas sentou mais perto de mim e eu fiquei irritada, mas estranhamente feliz.




Oi senhora histérica!
Gostou do cinema ontem?
Joseph.
Li e logo começei a respondê-lo.




Tirando a parte que você me irrito? Foi muito bom! Agora:
DEIXE-ME EM PAZ!

Ele riu e isso me irritou mais um pouco. A professora começou:
- Temos um trabalho em dupla, escolhida por mim. Vocês terão que criar uma música
- Vamos começar? - e ela foi criando os grupos – Demetria com... – ela examinava os alunos – Vanessa, Joseph com Harry, Bree com Riley, Kate com Brain. Podem começar.
- Ai, eu to com você, Demi! – Van parecia feliz e eu dei um sorriso – Como vamos começar?
- O que você sabe tocar, Van?
- Violão. Serve? – ela disse sem saber o que fazer
- Sim. – e sorri.

Capítulo 2 - 1, 2, 3, 4... I Love You!

- E então? Já prepararam tudo? – a professora perguntou depois de uma semana. – Vamos nos apresentar, ok? – Então vários grupos se apresentaram e agora era nossa vez:
- Bom dia, nós vamos cantar My number one.

You are my number one
(você é meu numero um)
You’re my golden star
(Você é minha estrela dourada)
I look at earth from here
(Eu olho a terra daqui)
Still you don’t seem so far
(Não lhe parece tão longe?)
But you will never know (you will never know)
(Mas você nunca vai saber)(você nunca vai saber)
Oh you will never know
(Oh você nunca vai saber)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)

Joseph olhava fixamente para mim e eu também não tirava os olhos dele. Tinha uma sensação estranha em mim, eu não conseguia parar de olhá-lo.

Do you think of me
(O que você acha de mim?)
And do you wonder
(Se importa comigo?)
If we could ever be
(Se nós pudessemos)
We're dying under
(voltar atrás)
Because we will never know (we will never know)
(Por que nós nunca vamos saber)(nós nunca vamos saber)
Until I see you show through
(Até eu ver você mostrar de verdade)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
I…
(Eu…)

Era estranho, pois eu queria abraçá-lo. Com certeza eu não faria isso, ele me odeia e eu o odeio também...
Então por que isso estava acontecendo?

I wish I could tell you how I feel
(Eu desejaria contar a você como me sinto)
And show you what’s inside of me is real
(E mostrar a você que o que há dentro de mim é real)
I don’t know what I’m waiting for Yeah
(Eu não sei por que eu estou esperando)
Can’t explain it anymore
(Não posso explicar mais)
Yeah
(Yeah)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh I will never admit that I
(Oh Eu nunca vou admitir que eu)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
I…
(Eu…)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
And I love
(E eu amo)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
Oh oh oh oh oOoh oh oh
(Oh oh oh oh oh oh oh)
And I love
(E eu amo)

Será que essa sensação estranha é...? Não! Será que eu...

I love you
(Eu amo você)

No final todos aplaudiram e eu fiquei paralizada, eu pretendo esquecer o que eu pensei.
- Agora, para finalizar: Harry e Joseph – a professora os chamavam.
- Bom dia, alunos! A nossa música se chama "1, 2, 3, 4" – Harry fez os gestos de um, dois, três e quatro com a mão.

1, 2, 1, 2, 3, 4
(1, 2, 1, 2, 3, 4)
Give me more love than I've ever had
(Me dê mais amor do que eu já tive)
Make it all better when I'm feeling sad
(Faça tudo ficar melhor quando eu estiver me sentindo triste)
Tell me that I'm special even when I know I'm not.
(Diga-me que sou especial até mesmo quando eu sei que não sou)
Make it feel good when I hurt so bad,
(Faça-me sentir bem quando estou machucado de mais)
Barely gettin' mad
(Raramente ficando chateadao)
I'm so glad I found you.
(Eu estou tão contente que te encontrei)
I love being around you.
(Eu amo estar perto de você)
You make it easy,
(Você torna isso fácil)
As easy as 1, 2... 1, 2, 3, 4.
(Tão fácil quanto 1, 2, 1, 2, 3, 4)
There's only 1 thing
(Há apenas 1 coisa)
2 do, 3 words
(2 fazer, 3 palavras)
4 you.
(4 você)
I love you (I love you)
(Eu te amo )(eu te amo)

Joseph fazia um, dois, três e quatro com a mão.

There's only 1 way
(Há apenas uma maneira)
2 say those 3 words
(De dizer aquelas três palavras)
That's what I'll do.
(É isso que vou fazer)
I love you (I love you)
(Eu te amo )(eu te amo)
Give me more love from the very start
(Me dê mais amor desde o início)
Piece me back together when I fall apart,
(Recomponha-me quando eu estiver desmoronando)
Tell me things you never even tell your closest friends.
(Conte-me coisas que você jamais contou aos seus amigos mais próximos.)
Give me more love than I've ever had
(Me dê mais amor do que eu já tive)
Make it all better when I'm feeling sad
(Faça tudo ficar melhor quando eu estiver me sentindo triste)
Tell me that I'm special even when I know I'm not.
(Diga-me que sou especial até mesmo quando eu sei que não sou)
Make it feel good when I hurt so bad
(Faça-me sentir bem quando estou machucado demais)
Barely gettin' mad
(Raramente ficando chateadao)
I'm so glad I found you.
(Eu estou tão contente que te encontrei)
I love being around you.
(Eu amo estar perto de você)

Eu estava olhando para o Harry e de repente olhei para Jonas e vi que ele me olhava também, deviei o olhar na hora e corei.

You make it easy
(Você torna isso fácil)
As easy as 1, 2... 1, 2, 3, 4.
(Tão fácil quanto 1, 2, 1, 2, 3, 4)
There's only 1 thing,
(Há apenas uma coisa)
2 do, 3 words,
(A fazer, três palavras)
4 you.
(Para você)
I love you (I love you)
(Eu te amo )(eu te amo)
There's only 1 way,
(Há apenas uma maneira)
2 say those 3 words
(De dizer aquelas três palavras)
That's what I'll do.
(É isso que vou fazer)
I love you (I love you)
(Eu te amo )(eu te amo)
I love you (I love you)
(Eu te amo )(eu te amo)
1, 2, 3, 4
(1, 2, 3, 4)
I love you (I love you)
(Eu te amo )(eu te amo)
I love you (I love you)
(Eu te amo )(eu te amo)

- Ok, acabou o tempo! Todos para o intervalo – a professora disse e o sinal tocou fazendo todos saírem.

- Gostaram da música? – Vanessa se aproximou do Harry e Jonas.
- Estava lindo, amor! – Harry a abraçou. Diego e Justin se aproximaram de nós, era estanho o modo que Justin olhava para mim, isso estava me incomodando – Já tiveram a aula de música? – Harry se virou para eles.
- Ainda não, cara – Diego fez cara de triste – Mas nós vamos cantar American Idiot.
- Sério? Eu amo essa música! – passei a prestar mais atenção na conversa.
- Jura? Eu também – Justin se aproximou de mim com cara de sedutor.
- Ér – pigarreei – Ela é muito boa. Vou dar uma volta – e saí. Procurei alguém que conhecia e comecei a conversar com ela, Joseph não disse nada a conversa inteira. O que aconteceu? Aah, Demetria, para de pensar nesse garoto idiota! Ele não presta e você sabe disso! Procurei um banco e fiquei ali, pensando na vida até que senti alguém sentando ao meu lado.
- Oi, Lovato. Você sumiu!
- É... Eu queria dar uma volta... – passei a mão no cabelo.
- Eu queria te fazer uma perguntar... – ele também mexeu no cabelo
- Pode falar.
- Quer sair comigo nesse sábado? - comigo? Mas, mas, mas... ele? Como assim? Bom, pensando bem não seria uma má ideia, eu estou tentando mesmo esquecer aquele babaca do Jonas, então...
- Ok, por que não? – sorri e ele também.
- Está marcado então! – o sinal tocou e voltamos para a aula.




Mas, você aceitou o convite?


Estava conversando com Vanessa por bilhete.




Sim, vamos sábado.





É mesmo uma boa ideia, Demetria?





É sim, Van relaxa!


Ela leu e guardou o bilhete.



Ocupada sábado, Demetria?
Beijos, Joseph.





Sim, por quê?





Nada, Honey.


Li e guardei o bilhete também.

Chegando sábado me encontrei com ele em uma lanchonete.
- Oi, Demi! – ele estava lá me esperando.
- Justin! – fui ao seu encontro.
- Vamos sentar? – ele apontou para uma mesa.
- Claro, vamos! – fui em direção a mesa, ficamos ali sentados por um tempo até que vejo alguém familiar. Espera aí! Eu conheço aquele cabelo, aquele rosto... Joseph? O que... O QUE ELE FAZ AQUI?
- Hey, aquele não é o Joseph? – Justin perguntou – HEY CARA, VEM CÁ – ele o chamou e Joseph olhou para mim com uma cara confusa de “oque você faz aqui e ainda mais com ele?”. Jonas foi se aproximando e nos cumprimentou.
- E ai irmão, tudo bem? – ele bateu no ombro do Justin – Oi – se virou para mim me cumprimentando. Eu o cumprimentei também.
- Fala, cara, tudo ótimo e contigo? – Justin respondeu.
- Bem – Jonas ainda me olhava, eu desviei o olhar e ele também – O que vocês fazem aqui?
- Dando uma voltinha – disse rapidamente.
- Hmmm... – Joseph colocou as mãos no bolso.
- E você? – Justin deu sinal de vida.
- Passeando também – Jonas deu de ombros.
- Junte-se a nós – Justin pegou uma cadeira para ele e eu fiquei em silêncio.
- Ok, mas não quero atrapalhar – ele disse olhando para mim.
- Que isso! Vai atrapalhar não – tentei ser simpática e ele sorriu levemente.

Capítulo 3 - A senhorita Histérica

- Ok então. – Joseph ainda estava rindo.
- O que vamos comer? – Justin tentou puxar assunto, acho que seria a melhor maneira, então eu o ajudei:
- Hmmm... Quem sabe uma comida japonesa? – eu levantei dedo como se tivesse tido a melhor ideia do mundo. Justin fez cara de nojo quando disse “comida japonesa”.
- Italiana? – ele deu outra opção.
- Ah, é tudo comida – Jonas deu de ombros e eu soltei um sorriso com a situação. Ele olhou para mim e eu senti meu rosto corar, então virei para Justin para que ele não visse que eu estava assim – O que houve senhorita histérica?
- Para de me chamar assim, Jonas! – olhei para ele e meu rosto parou de corar formando uma cara de ódio. Ele me olhou assustado, mas depois riu fazendo Justin rir também.
- Mas como você sabia que a gente estava aqui, Joseph? – Justin tentou mais uma vez puxar assunto e Joseph abaixou a cabeça enquanto eu olhava os dois.
- Eu não sabia – Joseph levantou a cabeça e sorriu para ele. Eu o olhei estranho.
- Ok. Eu preciso ir ao banheiro. – Justin se levantou e saiu andando até o banheiro masculino me deixando sozinha com o Joseph.
- Ér... – Jonas coçou a cabeça e eu sorri para ver se descontraia o clima. – Não estou atrapalhando mesmo?
- Não!
- Ér, vou dar uma voltinha ali fora e já volto. – Ele se levantou e me deixou sozinha na mesa. Depois de um tempo Justin voltou e reparou que eu me encontrava sozinha.
- Cadê o dude? – ele olhou em volta e não encontrou ninguém.
- Foi dar uma volta.
- Chama ele que eu vou pedir a comida, ok?
- Tá – disse indiferentemente e saí a procura do Joseph, quando o encontrei sentado em um banco perto de uma caixa de areia para crianças brincarem com a cabeça baixa. Me aproximei um pouco mais e eu acho que ele não havia percebido que eu estava ali. Fui se aproximando cada vez mais e percebi que ele estava desenhando na areia. Cheguei um pouco mais perto e vi que o desenho era na verdade o meu nome. Fiquei totalmente paralisada. Meu nome? Por que ele escreveria o meu nome na areia? Fiquei me perguntando por um bom tempo o que seria aquilo, estava a uns dois metros dele, mas tinha certeza que aquilo na areia era meu nome. Isso fez com que eu me arrepiasse. Dei mais um passo e ele finalmente percebeu que eu estava ali. Olhou fixamente para mim e depois limpou rapidamente o desenho na areia.
- Que foi, Demetria? – ele me perguntou como se não tivesse acontecido nada.
- Eu... Eu... – continuei olhando para a areia e depois levantei a cabeça, ele estava me olhando confuso. – O Justin está te chamando. Ele... – eu não conseguia achar as palavras. – Ele quer que a gente escolha o que comer. – consegui terminar a frase.
- Tá, vamos – ele se levantou – Nossa, eu to com fome – Edgar colocou a mão na barriga como se ela estivesse roncando e eu ri. – Vem, vamos lá. – ele passou o braço por cima do meu ombro e eu o olhei – Sabia que você era mais chata antigamente?
- JONAS! – Gritei seu sobrenome e eu riu, ainda com os braços por cima do meu ombro. Será que eu deveria retribuir o abraço ou não? Bom, independente do que ele vai pensar sobre isso eu vou retribuir. Passei meu braço pela cintura dele e olhei para o seu rosto, quando o vi sorrindo. Era assim que éramos antes de nos odiarmos, éramos amigos... Namorados.

- JONAS, EU TE ODEIO! – e estamos nós brigando outra vez por motivos idiotas. Se passaram duas semanas depois do dia em que me encontrei com Justin e Joseph naquele restaurante.
- Adoro te ver assim, Lovato – e lá estava ele me imitando e gargalhando.
- VAI... VAI TOMAR...
- Vou tomar? – ele me provocava.
- VAI TOMAR BANHO – e ele riu mais uma vez me deixando com mais ódio ainda. – Preciso sair de perto desse troço. – eu disse e saí andando batendo o pé e com cara de ódio. E ele, como sempre, rindo da minha cara. Um dia nós estamos rindo e se divertindo, no outro estamos brigando e quase se batendo. Que coisa bipolar! Nunca tem algo certo. Ou eu o amo ou o odeio, certo? Talvez eu o odeie por me fazer amá-lo... Será que eu o amo? É tão bom vê-lo perto de mim... AI, EU PRECISO DE AJUDA!




Vanessa, o que eu faço?


Estava mais uma vez escrevendo no papel.




Quer saber de uma coisa, Demi?
VOCÊ O AMA ! Entenda isso, amiga.


Li e reli o que Vanessa havia mandado para mim. Será que eu o amava mesmo? Acho que não. Mesmo ele sendo muito importante para mim, lindo, engraçado, amigo, fofo, mesmo eu o odiando... Ah cara, não me diz que a Vanessa está certa. Ele não me ama e eu sei disso, seria idiotice tentar!




Não dá, Van.
Ele não me ama e talvez eu também não o ame.





Arrã, Demi. Ainda tenho dúvida de que ele não conseguiu te esquecer.
Desde quando vocês... Bom, desde quando vocês namoravam.





Não gosto de lembrar esta fase...





A fase que vocês eram felizes? Não gosta de lembrar-se de uma fase que foi boa pra você?





Ai, Van... Por que você faz isso comigo?





Fazer o que? Não quer que eu te diga a verdade?


O sinal tocou e fomos todos para casa. Precisava descansar pensar no que ia fazer, refletir sobre meus sentimentos.
- Posso ir com você, Demi? – Vanessa veio saltitando para perto de mim.
- Claro! Vai dormir lá em casa hoje? Podemos vir juntas para o colégio amanhã. – Queria passar um pouco de tempo com a minha amiga, sabe passar a noite em claro conversando, rindo... Estava precisando um pouco disso.
- Me parece uma boa ideia! – ela sorriu – Vou ligar para minha mãe, ver se eu posso – no mesmo momento ela pegou o celular e ligou.
- Lovato! – Joseph sorriu.
- Hey, Jonas! – acenei e ele se aproximou.
- Tudo bem?
- Tudo sim e você?
- Ótimo.
- Vai sair? – perguntei como quem não queria nada.
- Não, e você? Vai? – ele também pareceu indiferente.
- Só ficar em casa com a Van.
- Hmmm... – ele colocou a mão no bolso.
- Amiga, amiga! Minha mãe deixou! – Vanessa veio correndo para perto de nós e eu sorri pela boa notícia.
- Vamos então, Van? – virei para Joseph – Tchau, até amanhã – e dei um beijo em sua bochecha. Ele retribuiu dizendo tchau também. Fazia um bom tempo que eu não fazia isso com ele, depois de nós nos separarmos por causa daquela garota idiota eu me separei bem dele e não tivemos mais contatos desse tipo.
Liguei o carro e voltei para casa conversando com minha melhor amiga.

Capítulo 4 - Cartas?

- Amiga, você o odeia? – Vanessa perguntou sentando a cama e pegando meu travesseiro laranja com detalhes em branco, era o que ela mais gostava. - Sim Vanessa, eu o odeio - sentei ao seu lado pegando uma pequena almofada branca.
- Mesmo? – ela mexia no travesseiro. Van sabia que eu ainda sentia algo por ele. Bom, acho que todos sabem... Eu deixo tão claro assim? Talvez eu devesse fazer com que ninguém percebesse, que ninguém nem pensasse nessa hipótese.
- Sim. – sorri para ela, mas ela me olhou com uma cara de desconfiada. Eu sabia que ela não ia cair. Ela me conhece há anos! Talvez ela eu não consiga enganar, mas quem sabe os outros? Vou pensar bem nisso depois – Ok, Vanessa. Eu o odeio, mas também não é só ódio que eu sinto por ele. – afoguei minha cabeça na almofada sentindo o perfume que lavada, depois senti também a mão de Van na minha cabeça.
- Fala pra ele, Demi. Conta o que sente! – parecia que ela queria me consolar. Sua voz era calma. Levantei a cabeça.
- Como se ele fosse querer algo comigo! – falei como se fosse uma coisa óbvia e ela sorriu.
- Ele quis uma vez, Demetria. Se ele te perturba tanto! Entenda que você tem chance! – Vanessa tacou o travesseiro em mim e eu sorri tacando nela de volta e assim começou uma guerra de travesseiros; A sorte é que eles não eram de pluma, senão eu teria que arrumar tudo antes da minha mãe chegar.

- Bom dia, minha gente linda! – Joseph parecia feliz quando chegou. Sorriu e mexeu no cabelo, seu perfume invadiu meu nariz trazendo uma ótima sensação e me deixando arrepiada.
– Oi, Jonas.
- E aí Joseph, tudo na boa? – Harry o cumprimentou enquanto Van me estudava, examinando todas as minhas expressões quando eu me aproximava dele... Bom, do jeito que a conheço é, com certeza isso.
- Pô, cara, tudo ótimo e contigo? – Joseph respondeu Harry, mas eu não quis prestar atenção no resto da conversa.
Depois de uma longa conversa o sinal tocou e fomos todos para sala.

- Trabalho em dupla, valendo nota! – a professora falava o que tínhamos que fazer eu estava com a cabeça apoiada na mesa.
- Amiga, tudo bem se eu fizer com o Harry? – Vanessa se aproximou de mim e colocou a mão no meu ombro
- Tudo, fofa – continuei com a cabeça abaixada e Van foi em direção ao namorado.
- Sozinha? – Joseph se aproximou de mim e sentou na cadeira que estava na frente da minha.
- Sim, Vanessa vai fazer com o Harry – levantei a cabeça e fiquei com medo do meu rosto ter ficado marcado, mas acho que estava normal, se estivesse com algo errado com certeza Jonas estaria rindo de mim.
- Também estou – Joseph fez cara de triste.
- E o Justin, Diego...
- Eles vão fazer juntos. Acho que sobrei – ele manteve a cara de triste.
- Bom, acho que também – olhei para Vanessa que estava rindo e abraçada com Harry.
- Então vamos fazer juntos! – ele levantou e foi pegar seu material me deixando falando sozinha.
- Claro! Por que não? – falei para mim mesma e depois ri da situação.
- O que tem que fazer, professora? – Joseph perguntou com o material na mão.
– Vocês terão que escrever um texto e mandar para mim até amanhã. – a professora o respondeu.
- Pode fazer lá fora? – um aluno gritou para a professora.
- Sim, sim – ela balançou a cabeça respondendo a pergunta.

- Ta bom ali? – Jonas apontou para um gramado que tinha no pátio do colégio, com uma árvore e algumas duplas fazendo o trabalho.
- É... Gostei – sorri e sentei em um canto do gramado, abri meu caderno peguei minha caneta.
- Por onde começamos? – Joseph sentou ao meu lado e ficou olhando minhas folhas.
- Ér, eu tive uma ideia, mas esquece. – abaixei a cabeça e corei.
- Hey Demi, fala – Jonas estava com uma voz doce e eu levantei minha cabeça.
- Esquece, talvez não seja uma boa ideia. – e depois falei muito baixo, para ele não ouvir – Para nós.
- Por favor, fala – ele segurou meu queixo e eu olhei freneticamente para seus olhos que me deixavam hipnotizada. Eu me aproximei de seu rosto sem que eu quisesse e ficamos a centímetros, agora foi a fez dele se aproximar e nossos lábios quase se tocaram quando eu percebi o que estava fazendo e me afastei pigarreando e o vi corar, pela primeira vez – Ér... Não vai falar?
- Ok, ok – me distanciei mais um pouco por precaução – Podemos pegar um bom texto daquelas... – abaixei um pouco a cabeça por vergonha – Bom, aquelas cartas que você me mandava, quando... Quando na-namorávamos – gaguejei ao falar a última palavra e ele percebeu. Por que era tão difícil falar isso? Foi apenas uma fase! Ponha isso na cabeça, Demetria Lovato.
- É... – ele começou a arrancar a grama – Podemos fazer isso.
- Ok, então – sorri – Quando acabar a aula você vai lá na minha casa e fazemos o texto.
- Espera aí. Você tem as cartas? – Joseph parou de arrancar grama e olhou para mim espantado.
- Ér... Eu guardei, caso precisasse – “Ok, não foi a melhor desculpa, Demi” pensei. E Joseph sorriu.
- Eu sei que você me ama. – ele fez uma cara de poderoso e riu depois, acabei rindo também.

Depois de uns bons tempos de aula que acabaram comigo, finalmente fui para casa, com Joseph.

- There's only 1 way, 2 do, 3 words, 4 you. – Joseph cantarolava a música que havia cantado no último trabalho que tinhamos feito enquanto chegávamos ao meu quarto.
- Aqui! – peguei uma das cartas em um mural junto com fotos – Que tal essa?
- Deixa-me ver – falou e no mesmo instante pegou a folha da minha mão. Ele leu e olhou para mim – Tem certeza?
- Ah, é bonito – eu puxei a carta da mão dele – Eu gosto destas frases – li o que estava escrito.
- Sério? Eu acho idiota – ele sorriu envergonhado.
- Que nada. – sorri para ele.
- Vai usar que frase?
- Que tal essa? – mostrei para ele.
- Seu sorriso era algo que me envolvia, me fazia bem ouvir sua voz, sentir seu abraço, sempre queria estar ao seu lado. Demorei a descobrir o que sentia exatamente, evitava pensar, mas era algo que constantemente vagava minha mente. Passei a ignorar o que meu coração sentia, mas o tempo foi passando e eu perdi a noção. Hoje já é tarde... É tarde para ver o sol e tentar alcançá-lo, tarde para fugir, feito novamente uma criança. Tarde para dizer que resta esperança... É tarde para dizer a você o quanto é bom estar contigo e confessar que era você o meu abrigo. – ele leu e eu fiquei o encarando como se ele falasse isso para mim, meu coração disparou e eu corei.
- Tudo bem, Demi? – ele perguntou me vendo bem corada.
- Não, mas esquece – eu abaixei a cabeça e fiquei vendo nossos pés, até que os dele se aproximou dos meus e eu arregalei os olhos.
- Me fala, por favor – ele sussurrava perto da minha cabeça e eu entrei em pânico.
- Ér… – eu abaixei a cabeça e senti que ele olhou para mim – Eu… – hesitei em falar – EU TE AMO! – levantei a cabeça e vi que ele me olhava espantado.
Eu não devia ter falo isso, não devia ter feito isso, ele não me ama! Por que eu tive que falar? De repente seu rosto foi se aproximando do meu, cada vez mais perto, comecei a sentir seu perfume doce, o cheiro invadiu meus pulmões, comecei a sentir sua respiração perto do meu rosto, cada vez mais próximo, cada vez mais forte e mais quente.
Soltei um suspiro de prazer e meu coração acelerava cada vez mais, parecia que ia explodir e, finalmente, nossos lábios se encostaram; Eles estavam quentes e cada vez mais pressionados, eles me lembravam o passado, quando isso era parte da minha rotina, do meu dia-a-dia, quando éramos namorados, quando ele me escrevia cartas, falava que me amava e que eu era a única na vida dele... De repente aparece uma garota idiota que diz ser uma antiga namorada dele e, simplesmente, ACABA COM O NOSSO NAMORO e eu fiquei por dias chorando; Sem querer comer, sem quere viver, mas agora eu voltei. Voltei àqueles dias que eu era feliz com um garoto lindo sempre ao meu lado, sorrindo, me amando... Nossos lábios se separaram e encostamos nossas testas.
- Vou admitir que sentia saudade disso. – ele sorriu e me beijou novamente, me arrepiando toda. Eu sorri e corei – Sabe... Agradeço muito a essa carta.



Capítulo 5 - Quem é essa?

Acordei me sentindo a pessoa mais feliz do mundo. Tomei um banho bem demorado e prazeroso, me arrumei e fui feliz para o colégio, pensando em como foi perfeito o dia de ontem, a carta, os beijos... “Eu prometo nunca mais te deixar de novo, Demetria”. Joseph havia falado esta frase que ecoou em minha mente desde ontem, prometendo que não ia me deixar, que o que havia acontecido com a gente nunca mais acontecerá.

- Oi, meus amores! – falei assim quem cheguei na rodinha que tinha Joseph, Vanessa e Harry.
- Oi, linda! – Van me abraçou e eu retribui o abraço – Nossa, esta cheirosa e feliz! O que houve com você, Demi? Não te vejo assim há muito tempo – Nesse momento olhei para Joseph que sorriu para mim, mas ele não parecia tão feliz.
- Nada, amiga. Deixa-me falar com os outros, Van – Mme soltei dos braços dela e dei um beijo na bochecha de Harry virando para Jonas. Ia dar um selinho nele, porém ele virou o rosto e eu beijei sua bochecha. O que aconteceu com ele? Por que ele está assim? O que eu fiz?
- Hey, dudes! – Justin e Diego se aproximaram do grupo. Diego me cumprimentou, mas Justin nem se aproximou de mim! Apenas me olhou com desprezo. Bom... Sinceramente, nunca achei o Justin uma pessoa normal e feliz, apenas sai com ele para ver se esquecia o Jonas. Ta, ta, eu sei que isso não é uma coisa muito legal, mas eu estava precisando disso.
- Diego! – Joseph gritou o nome de seu amigo – Vem cá, cara – disse o levando pra dar uma volta.
- Demi, posso falar com você um instante? – Harry se aproximou de mim e eu achei isso um pouco estranho.
- Sim, claro! Vamos pra lá – falei vendo a Vanessa me olhar com cara de dúvida.

- Eu queria levar a Vanessa para passear um pouco, pedir ela em namoro sério, firme mesmo – Harry gesticulava com as mãos e parecia um pouco nervoso com a situação que nos encontrávamos. Como eu já disse, ele já foi o meu melhor amigo, mas, agora, já faz um tempo que ele não fala comigo assim, diretamente – o que eu posso fazer?
- Ah, a leva para um piquenique, ou algo fofo e romântico – eu mexi no cabelo – Compra um anel para ela, acho que ela vai amar isso.
- Sério? – ele sorriu empolgado.
- Claro! Duvido ela não aceitar! – sorri para ele e o sinal para o começo das aulas tocou.




O que vocês estavam falando?


Estava conversando no papel com a Vanessa.




É segredo, Van.

Então, não vai falar pra sua melhor amiga?

Claro que não! O segredo é dele!

Poxa! Não vai falar mesmo?

Espera aí que vou pensar... NÃO!

Ah, chata! :@


- Demetria, posso falar com você? – Joseph se aproximou de mim na saída e eu apenas o olhei com curiosidade.
- Claro, Jonas – ele olhou para mim e neste momento aparece uma garota um pouco atrás dele. Eu não sabia bem quem era, mas ela me parecia familiar.
- Eu queria que... – ele foi interrompido pela garota estranha-mas-familiar.
- JONAS! – a menina gritou o nome dele, fazendo com que ele olhasse rapidamente como se conhecesse aquela voz.
- O que você ta fazendo aqui? Eu falei para você não aparecer no colégio! – Joseph parecia brigar com a menina.
- Desculpa, meu amor – ela fez biquinho de triste e a palavra ”meu amor” fez com que eu sentisse algo horrível no meu peito, tipo ódio mesmo.
- Ai, Raven volta pra casa! – Jonas a olhou com raiva. Espera aí, Raven? É ela? É mesmo ela que acabou comigo? O QUE ELA ESTA FAZENDO AQUI? Olhei para o Joseph com um olhar de surpresa e ele percebeu – Demi, vem cá rápido – ele me puxou para um canto.
- O que ela ta fazendo aqui? – perguntei sem esperar chegar no canto.
- Ela está com um problema.
- Por que não me avisou?
- Eu ia avisar... Depois.
- Depois? Depois quando? Quando ela aparecesse e acabasse com tudo DE NOVO?
- Não, Demetria.
- Jonas!
- Você também quer o que? Que eu faça tudo perfeito? Porque eu NÃO sou perfeito, ok? – ele levantou um pouco a voz, o que me assustou.
- Ah, Jonas! Por favor, né? Você quer que ela “roube um beijo de você de novo” – fiz aspas com as mãos, pois era o que ele tinha dito como desculpa pelo que eu tinha visto.
- Eu não a beijei e você sabe disso.
- Não. Os seus lábios estavam juntos a toa! – fui irônica
- Demetria, eu não estava bem! Eu estava bêbado!
- Bêbado, bêbado... – fiz cara de tédio e ele já estava vermelho de raiva.
- Não importa, eu não quero saber mais de você, Lovato.
- Ótimo, assim vocês podem ser felizes. Sem Demetria Lovato no meio.
- Eu estou ajudando ela!
- O que ela fez? Destruiu outro namoro? Por favor, Jonas! – nem estava com vontade de saber o motivo do retorno daquela... Daquela... Daquela garota. E o que mais me espantou foi que ele nem me segurou, me puxou ou me agarrou. Apenas me deixou ir. E eu fui.

- E agora ele tem que ficar com aquele troço na casa dele? – eu estava falando ao telefone com Vanessa, minha conselheira.
- Você nem sabe o motivo dela estar lá, Demi – Vanessa e seu lado completamente diferente do meu.
- Sim, eu não sei o motivo, mas custava ele me falar?
- E ele teve chance?
- Ele estuda na mesma sala que eu, tem os mesmos amigos que eu. Acho que ele teve chance, Van.
- É, dessa vez você está certa.
- Só dessa vez, Vanessa?
- Só, Demi. – depois de uma longa conversa de amigas eu desliguei e fui para a cama.

- I love you one, two, three, shooby-doo – eu me aproximei de Vanessa que estava em um banco ouvindo música no seu mp4.
- Ah, oi Demi – ela reparou que eu me aproximava e levantou a cabeça.
- Cadê ELE, amiga? – falei apenas ELE e ela já entendeu de quem eu falava.
- Não apareceu até agora – ela parecia indiferente e eu não acreditei que ia passar um dia sem ELE.
Sim, eu passei um dia sem ELE e ELE não saiu da minha cabeça, mesmo sabendo que Joseph estava com aquela idiota de Raven! Mesmo eu odiando isso. O sinal da saída tocou e eu fui para casa, o dia seguinte era sábado e eu queria aproveitá-lo em casa, sem nada para fazer... Comecei a andar mais rápido e de cabeça baixa até que sinto algo na minha frente.
- O que você ta fazendo aqui? – perguntei para a pessoa na minha frente.
- Estou procurando o Joseph, ele não apareceu em casa ontem – ela respondeu e eu entrei em transe. Onde ele está? Será que esta bem? AI MEU DEUS!
- E POR QUE VOCÊ NÃO PROCUROU ONTEM, SUA BURRA? – entrei em choque ao pensar que ele estava por ai e eu não faço a mínima ideia de onde ele pode estar.
- ELE PODIA ESTAR FAZENDO ALGUM TRABALHO, SEI LÁ! E PARA DE ME XINGAR PORQUE EU ESTOU FALANDO DIREITO COM VOCÊ! – ela levantou a voz e eu fiquei vermelha de raiva - ESTÁ ASSIM POR QUE? AINDA TA IRRITADA POR EU TER ROUBADO SEU NAMORADO? – foi nesse momento que eu não aguentei e dei um tapa no rosto dela e foi assim que começamos uma rápida briga, que foi separada pela Van.
- O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO? VOCÊS ESTÃO NO COLÉGIO! – Vanessa tentava separar. E eu voltei ao meu normal junto com a Raven – O que aconteceu? – Van perguntava.
- O Joseph sumiu! – Raven se manifestou rapidamente.
- Liga para o Harry, talvez ele saiba aonde o Jonas esteja – Vanessa pegou o celular e discou o número do seu namorado e saiu. Depois de um tempinho ela voltou – Ele não está com o Harry. Nem com o Diego e Justin.
- AI MEU DEUS, O QUE VAMOS FAZER AGORA? – Raven se desesperou o que me deu mais ódio, talvez isso não estivesse acontecendo se ela não estivesse aqui.
- VAMOS PROCURAR ELE! – Vanessa me pegou pelo braço e me levou até meu carro.
- Mas aonde ele deve estar? – perguntei sem saber pra onde ir.
- Pensa, em que lugar ele gostava de ir? – Van parou para pensar e eu também.
- EU NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA! – gritei para Vanessa que me bateu rindo. Ficamos procurando por ele por um bom tempo. Até que vi um garoto muito parecido com ele atravessando uma rua.
- JONAS? – gritei pela janela e o garoto olhou para mim, mas vinha um carro exatamente atrás dele – AI MEU DEUS, NÃO! – gritei e ele olhou para o carro que estava muito perto. Abri a porta do carro correndo, já que o sinal estava fechado e fui correndo na direção dele, mas não ia dar tempo de tentar salvá-lo – JONAS, NÃO! – fechei os olhos para não ver a cena e só ouvi um barulho, uma lágrima caiu do meu olho e eu não queria abrir os olhos novamente, queria apenas acordar daquele pesadelo.


Capítulo 6 - De novo? Vai voltar a ser tudo como era antes?

Abri os olhos novamente e vi que aquilo não era um pesadelo e ele estava no chão, caído e o carro que o atropelou não estava mais lá. Simplesmente entrei em choque. Vanessa se aproximou de mim e colocou a mão nas minhas costas enquanto eu chorava muito.
- Vamos, amiga. Vamos levá-lo para o hospital – e nesse momento pensei que ele ainda tivesse chance, então sai correndo em sua direção e o vi horrivelmente machucado. Seus olhos estavam fechados o que me dava mais medo era de estar morto. Raven apareceu perto de mim falando no telefone, devia estar ligando para a ambulância, Vanessa apareceu logo atrás. Queria muito tocá-lo e o tirar dali o mais rápido possível, mas não podia fazer isto, o que me deixava mais agoniada. Depois de um tempo a ambulância chegou e o levamos para o hospital.

- Como ele está? – me levantei assim que o médico saiu da sala.
- Ele bateu a cabeça e se machucou muito, mas já vai estar em alta – ele me respondeu e todos assentiram. Estavam todos no hospital esperando a melhora de Joseph: Vanessa, Harry, eu, Justin, Diego e Raven, junto com o Senhor e a Senhora Jonas.
- Harry, Demi, vamos? – Vanessa perguntou olhando o relógio.
- Vamos – Harry concordou com Van.
- Eu não vou agora, Vanessa – respondi – Ficarei mais um pouco.
- É melhor ir para casa, Demetria. Olha como você está! – olhei para minha roupa suja.
- Eu vou ficar bem, sério.
- Quer que eu fique com você? – Diego entrou na conversa.
- Não, eu estou bem.
- Tem certeza? – ele insistiu e eu repeti que não ia agora.
- Ok, então – Vanessa foi com Harry e logo depois sairam Justin e Diego.
- Eu vou pegar algo para beber – me virei para os pais de Joseph.
- Vai, querida – a mãe respondeu.
Fui caminhando até um local que tinha água, bebi um pouco e sentei em um banco que tinha em frente a uma televisão com um volume baixo, o banco era confortável. Tentei prestar atenção no que passava na TV, como estava em um volume muito baixo, tentei também entender os que os personagens falavam.

Acordei suando, estava muito calor e vi que acabei dormindo naquele banco. Voltei para onde estava Raven e os pais de Joseph, mas eles não estavam mais lá. O médico saiu novamente da sala que estava o Jonas.
- Posso visitá-lo, senhor? – perguntei apontando para o quarto.
- Sim, pode ir. – no mesmo instante entrei no quarto e vi que o rosto de Joseph estava melhor, mas mantinha os olhos fechados o que me deixava com uma sensação horrível e o rosto machucado.
- Jonas. – sussurrei seu sobrenome e passei a mão, de leve, no seu cabelo. O olhei por um bom tempo até que vejo sua boca mexer, mas nenhum som sair – Jonas? – me aproximei mais do rosto dele.
- Demetria... – ele falou demonstrando dificuldade em fazer sua voz sair.
- Jonas! – falei feliz em ouvir sua voz, mesmo ela estando rouca e vi que seus lábios se esticaram formando um sorriso e abrindo os olhos que olharam fixamente para o meu, me deixando hipnotizada com o seu olhar perfeito.
- Desculpa, mas é melhor ele dormir agora – a enfermeira entrou no quarto – Amanhã ele vai para casa e vocês conversam melhor. – ela sorriu simpática e eu retribuir o sorriso.
- Tchau, Jonas.
- Tchau, Demetria – a voz de Joseph saiu rouca novamente.
- Demetria? Ela é a que você sussurrava o nome de dez em dez minutos? – a enfermeira comentou e eu olhei para Joseph com cara de espanto e interrogação quanto ele ficava vermelho – Ah, desculpa. – a enfermeira percebeu que falou de mais. Meu coração disparou e eu deixei escapar um sorriso, estava mesmo feliz em saber que era o meu nome que ele chamava sempre.
- Bom, vou indo. Tchau – saí antes dele se despedir sorrindo e não olhei para trás, mas Joseph devia estar me olhando.

- Filha, tem uma visita para você. Acorda – senti a mão da minha mãe na minha cabeça e abri lentamente dos olhos, sentindo uma claridade muito forte e percebi que a cortina estava aberta.
- Quem é, mãe? – cocei os olhos e levantei devagar tirando o lençol de cima de mim e percebendo que estava um pouco frio, mesmo com o sol do lado de fora.
- Desce e vê, oras – minha mãe desceu e me deixou sozinha no quarto. Peguei a primeira roupa que vi e fui ao banheiro tomar um banho rápido, escovei os dentes e desci a escada.

- Ah! Obrigado, senhora – a voz de Joseph ecoou pela sala e meu coração disparou, eu vi tudo preto por um instante e depois tudo voltou ao normal, desci mais um degrau e Joseph me viu, seu rosto tinha alguns machucados ainda e seus olhos pareciam brilhar olhando para os meus.
- Demetria! – ele me cumprimentou enquanto eu descia a escada.
- Hey, Jonas – sorri para ele, que sorriu de volta.
- Jonas? Por que você chama o Joseph pelo sobrenome? Nem eu o chamo assim! – minha mãe comentou e eu percebi que sempre o chamei de Jonas, sempre.
- Ah, mãe – não queria responder a pergunta dela – Me deixa, vai – Joseph riu de mim.
- Bom – ele se virou para mim – Demi, eu vim aqui para conversar com você, pode ser agora?
- Claro! Vamos lá para cima. – o puxei pelo braço subindo a escada.

- Pode falar, Jonas. - falei assim que pisei no ultimo degrau da escada.
- Eu queria agradecer por ter ido ao hospital e ter ficado lá, por mim. – ele se aproximou de mim assim que chegamos ao quarto.
- Ah, tudo bem... – ia continuar a frase, mas ele começou a falar me impedindo.
- Eu sei que não merecia isso, você saiu irritada pela nossa briga, mas ela não está na minha casa porque eu quero, eu tenho que ajudá-la, ela está em um momento difícil.
- Que momento difícil? Ela infernizou a vida de alguém, como infernizou a minha, e agora está fugindo da pessoa? – perguntei de braços cruzados e sentei na minha cama com cara de ódio.
- O pai dela morreu – ele sentou ao meu lado – e ela não tem para onde ir. -  Nesse momento eu parei, ela estava em um momento difícil e eu aqui dando uma de maluca. Abaixei a cabeça e ele colocou a mão no meu ombro. – Eu não vou deixar você – assim que ele terminou de falar isso, levantou a minha cabeça com a mão e se aproximou lentamente de mim, selando nossos lábios e novamente me arrepiei com isso. Ele tentou aprofundar o beijo, mas não deixei de início, fazendo com que ele tentasse mais uma vez e vencendo na segunda. Ficamos nos beijando por um tempo até que seu telefone tocou – Ah, que ódio! – ele retirou o telefone do bolso da calça de um jeito bruto. – Alô? – com uma mão ele segurou o celular e a outra foi lentamente até minha cintura, fazendo com que eu não prestasse mais atenção em nada.

- Demetria? – ouvi sua voz me chamando.
- Oi, Jonas – voltei à Terra, depois de uma longa viagem em pensamentos.
- Tenho que ir para casa. Te vejo no colégio – ele levantou devagar da cama e me beijou. Um beijo bem demorado.
- Eu te levo até a porta – levantei da cama e descemos as escadas.
- Tchau, Demi. – Joseph me beijou mais uma vez.
- Tchau, Jonas. – fechei a porta e encostei as costas nela, fazendo cara de apaixonada, quando vi que minha mãe olhava para mim de braços cruzados.
- Conheço essa cara, Srta. Lovato – ela sorriu para mim.
- Ih, manhê! Não vem não. – saí de perto da porta e fui andando até o quarto.
- O Joseph é legal. Ele eu deixo você namorar. – minha mãe falou e voltou à cozinha.
Ela não sabia que eu já havia namorado com ele. Para ela nós éramos apenas grandes amigos.
- Arrã, mãe. Ta bom. – subi as escadas e deitei na cama do meu quarto.
Peguei um livro e comecei a ler. Depois desci devagar e fui para a cozinha comer alguma coisa, meu estômago já estava roncando e minha mãe estava lá, na cozinha, sentada na mesa e com o notebook ligado.
- Oi, mãe. – andei até a geladeira, procurei algo para comer – Beleza?
- Oi, filha – minha mãe teclava no notebook – Nem parece que me viu há pouco tempo atrás.
- Ih, que estresse! – peguei um pedaço de bolo que tinha e botei em cima da mesa ao lado dela. Comi e fui para o meu quarto, liguei o computador e fiquei lá por um tempo.

My number one
(Meu número um)
You're givin' me everything I need
(Você me dá tudo que eu preciso)
But some things still are better with
(Mas algumas coisas são melhores com)
My number two
(Meu número dois)
He's the one that really makes me feel ---so good
(Ele é o único que me faz realmente sentir a sensação - isso é bom)
I'm so in love with two
(Eu estou apaixonada por dois)

Meu celular tocou e eu tentei o ignorar quando percebi que era uma mensagem. Peguei e vi que era do Joseph, li rapidamente:




Que tal vir aqui daqui a pouco?
Beijos, Joseph.


Levantei, tomei banho, comi algo, escovei os dente, peguei uma das melhores roupas que tinha, passei um perfume e liguei o carro.

- Jonas? - perguntei tocando a campainha e ninguém respondeu – JONAS? – gritei e encostei na porta, fazendo com que ela se abrisse – Ops – sussurrei quando quase cai para dentro de casa. A luz da sala estava acesa, então devia ter alguém em casa.
- Ai, Joseph – a voz de Raven veio do andar de cima e eu subi devagar até o quarto, passando por um corredor, senti um Deja Vú e achei isso um pouco estranho, quando viro para o quarto de Joseph e vejo Raven beijando ele e ele BEIJANDO ela. É, hoje em dia não se pode mais acreditar em promessas, não se pode mais acreditar em nada, em nada.
Fechei os olhos e as lágrimas desceram rapidamente molhando meu rosto quase todo. Saí correndo da casa, liguei o carro e fui desesperadamente para casa, mas minha cabeça não estava para dirigir então parei em um estacionamento e comecei a chorar muito, muito mesmo.
Capítulo 7 - A última chance. A última.
Minha cabeça já estava doendo de tanto chorar, mas eu não conseguia voltar para casa. Ele estava a beijando de novo, do mesmo jeito que havia acontecido antes: eu ia a casa dele e passava pelo maldito corredor, virava para o quarto e o via beijando aquela garota que só vivia para me atormentar; E ela estava fazendo isso de novo, do mesmo jeito.
Levantei devagar até o carro e tentei me recompor do que aconteceu, eu não podia ficar assim por causa de um pegador sem coração.
Entrei no carro e abri o vidro, quando ouço gritos chamando o meu nome, olhei pelo retrovisor e vi que Joseph estava correndo desesperadamente até o carro. As lágrimas desceram novamente pelo meu rosto e eu liguei-o. Ia acelerar o deixando lá trás, mas ele apareceu no vidro segurando o carro.
- Demetria, não foi isso que aconteceu! Por favor, me escute! – ele suplicava na porta e a vontade de acelerar o carro e deixar ele ali era muito grande.
- Ah, e o que aconteceu dessa vez? Ela te beijou a força novamente? – fiz cara de deboche e desliguei o carro.
- Fez! Me beijou assim que você chamou na porta. – ele segurou mais ainda o vidro, acho que ele saiba que eu ai sair dali, então tentou me prender lá.
- Não vou perder o meu tempo ouvindo idiotices suas não, Jonas – eu liguei o carro novamente.
- Não, Demetria! Confia em mim! – o seu rosto era de desespero.
- Você prometeu, e a beijou. Acha mesmo que eu vou confiar em você? – acelerei o carro e fui embora o deixando para trás.
Que ele fique com aquela cobra, que morra com ela, não quero mais perder o meu tempo com aqueles dois frustrados.
Cheguei em casa e me tranquei no quarto, fiquei um bom por lá. Não queria mais pensar no Joseph, mas ele não saia da minha mente. Tomei um banho demorado, peguei um livro bom e muito grande, para deixar minha mente ocupada por um tempo e deitei na cama para ler. Escutei a campainha da porta tocar, desci as escadas e odiei a minha mãe por não ter comprado uma porta com olho mágico. Abri a porta e dei de cara com Joseph com um rosto de desespero e todo molhado de chuva. O cheiro de terra molhada invadiu a sala e eu limpei as lágrimas do meu olho rapidamente, me achando uma idiota por pensar que ele não ia perceber que eu tinha chorado. Esperei ele dizer alguma coisa, mas ele apenas olhava fixamente para mim. Sem dizer nada. Segurei a porta e a empurrei para fechar na cara dele, porém ele segurou.
- Demi... – ele abriu de novo a porta, empurrando-a contra mim.
- Demetria. – eu o corrigi, não queria que ele me chamasse pelo apelido, não nessa situação que nos encontrávamos.
- Me desculpa, tá? Ela me beijou! Eu não gosto dela. Não é dela que eu gosto! É de você. Você...
- Não é de mim, Jonas... Quando eu cheguei lá vocês estavam se beijando. Não é de mim que você gosta.
- Demetria, se eu não te amasse você acha mesmo que eu ia vir até aqui a pé, na chuva, só para tentar explicar que você é a mulher da minha vida? Que a Raven é uma problemática que só quer acabar com o nosso amor? Poxa, eu te amo! Amo seus olhos, seu cheiro, seu cabelo, seu jeito. Quando nós namorávamos, ela me beijou e acabou com o nosso relacionamento, eu sofri e muito. Eu te perdi e não vou perder novamente. Não vou.
Ele se aproximou e eu fiquei sem reação. Joseph segurou meu rosto e me beijou. Seu corpo estava gelado por causa de chuva, mas eu não liguei, só queria aproveitar esse momento. Ele me beijava intensamente e eu não conseguia me separar dele, mas eu tinha que fazer isso, precisava. Empurrei-o para longe de mim.
- Demetria, eu... – ele ia começar a falar, mas parou assim que sentiu sua bochecha arder por causa do tapa que dei em sou rosto. Ele colocou a mão na bochecha e olhou para mim com cara de dor. – Desculpa, eu sou um idiota mesmo... Eu merecia isso e sei disso. Vou te deixar em paz. Adeus.
O adeus que ele disse, me fez desabar.
Cai no chão e comecei a chorar descontroladamente, não conseguia suportar perdê-lo, de novo... Pelo mesmo motivo, do mesmo jeito. Ele ia embora e eu ia me sentir como se tivesse perdido uma parte de mim.
- Demetria, por favor. Me dá uma chance, só essa. Eu vou expulsar ela da minha casa e nunca mais vou vê-la! Por favor, só uma chance. Eu te amo – ele chorava assim como eu – Eu te amo de verdade. Fica comigo.
Eu não sabia o que fazer. Eu o amava, mas ele tinha beijado outra. Se eu desse a chance, ele ficaria comigo de verdade?
Não tinha outra escolha. Eu o amava.
- Você é um idiota, como pode fazer isso comigo? – eu falava entre soluços – Eu te amo! Você não pode me fazer sofrer assim... Você prometeu!
- Desculpa. Eu juro que agora vai ser diferente. Ela sai da minha casa e da minha vida hoje ainda. – ele se aproximou de novo, mas esperou eu o beijar. Ele não queria levar outro tapa, acho. E foi o que eu fiz, o beijei, beijei de novo e mais uma vez... E ficamos assim por um bom tempo.
- Vai, minha mãe já vai chegar! – eu o empurrei para fora de casa.
- Ei – ele parou e olhou para mim.
- Que foi?
- Eu te amo. – ele falou, depois sorriu e me beijou de novo.
- Tchau, seu chato. – sorri para ele e o empurrei de novo para fora de casa.
Fechei a porta e me encostei nela, sorrindo abobada. Dessa vez Joseph era meu e não ia o deixar escapar de novo.
Abri a porta devagar e o vi pulando e dançando no meio da rua. Sorri, fechei a porta e subi para meu quarto.
Capítulo 8 - Altas emoções!
Passaram-se semanas e tudo estava do mesmo jeito. Perfeito. Eu estava com o Joseph. É, ele não me deixou como eu pensei. Vanessa e Harry firmes e fortes, como sempre. Acho que eles foram feitos um para o outro, que dure para sempre. Justin e John? Nunca mais vi, mas soube que estavam em uma vida boa, saindo em várias festas.
Peguei meu computador e fui mexer no meu e-mail. Nenhuma mensagem nova.
Meu celular tocou.
- Amor! – atendi Joseph.
- Oi, linda! Que tal sairmos hoje?
- Perfeito, aqui está tão monótono – fiz voz triste.
- Ok, pode ser agora? Sinto a sua falta.
- Claro! Minha mãe já deve estar chegando do trabalho. Vou falar com ela.
- Tá, beijo.
Abri o armário e peguei um lindo vestido. Terminei de me arrumar e desci as escadas ouvindo minha mãe abrir a porta.
- Filha, tenho uma notícia maravilhosa! – minha mãe gritou entusiasmada.
Abri a geladeira e peguei água.
- O que, mãe? – coloquei água no copo e me sentei na cadeira.
- Vamos nos mudar! Não é ótimo?
Nesse momento me engasguei com a água.
- Calma, filha! – ela se aproximou de mim e eu consegui me controlar.
- Vamos o quê? – disse ainda tossindo.
- Nos mudar! Eu consegui um lugar melhor para trabalhar – ela falou e sorriu.
- Mas e o meu colégio, meus amigos, minha vida nesse lugar?
- Vamos começar uma vida nova, Demi!
- Eu não quero uma vida nova!
- Desculpa, filha, mas isso é bom para nós duas.
Meus olhos ficaram embaçados e eu perdi a respiração. Subi correndo as escadas com o pouco de fôlego que eu tinha e me tranquei no quarto. As lágrimas desceram no momento que a porta fechou.
Eu ia perder tudo, justamente quando consegui ser feliz, quando tudo estava perfeito eu tenho que me mudar e arruinar tudo novamente. Me joguei na cama e comecei a chorar desesperadamente.
Quando me recuperei, desci as escadas e avisei para minha mãe que ia me encontrar com o Joseph.
- Demorou, hein! – ele falou assim que eu apareci.
- Oi, Jonas.
- O que houve?
- Minha mãe chegou com uma notícia horrível.
- O que?
- Vou me mudar.
- 'Peraí. Acho que escutei errado. Você o que?
- Eu vou me mudar, vou para outro lugar.
- Mas e a gente? – ele disse com cara de espanto.
- Minha mãe falou que eu vou viver uma vida nova – meu olho começou a ficar embaçado e, dessa vez, eu não consegui segurar por muito tempo – Não quero deixar você, amor.
- Eu também não, Demi. – ele quase chorou, mas se conteve.
Ficamos nos consolando até tarde da noite e depois voltei para casa.
Acordei com uma mensagem de celular.



Primeiro a chuva, depois o arco-íris. Sempre nessa ordem.
Beijos, Vanessa.
Chorei de novo. Com certeza Joseph contou para Vanessa. Eu ia me mudar hoje. Não podia fazer mais nada. Eu ai viver em outro lugar. Perder os meus amigos.
Chegou a hora, peguei as malas e vi Vanessa, Harry e Joseph na porta da minha casa.
- Amiga, você não sabe a saudade que vou sentir! – ela falou secando as lágrimas.
- Aaaaaaai, amiga! – a abracei – Eu tenho e-mail, se lembre disso.
- Demi, te desejo tudo de bom pra viagem e que tudo fique bem lá! – Harry me abraçou e eu retribui o abraço. – Sabia que sinto saudade das nossas conversas?
Isso me fez lembrar no meu passado, quando eu era amiga dele. Conversávamos sobre tudo, era perfeito. Foi naquela época também que eu namorava Joseph. Era melhor parar de pensar nisso...
Chegou a hora de falar com Joseph. Não acreditava que tudo ia terminar assim.
- Vou sentir sua falta, sabia? – ele disse me abraçando.
- Eu também, Jonas. Muita saudade. – retribui o abraço.
- Nem na hora de ir embora você me chama pelo nome?
- Você sabe que eu sempre te chamei assim, isso não vai mudar. – sorri.
- Te amo – ele me beijou.
- Também, Jonas – demorei em falar Jonas e ele riu.
- Tchau, Lovato. – ele sorriu.
- Tchau. Tchau, gente.
Entrei no carro e fui embora, deixando tudo para trás. Isso não podia terminar assim, poxa! Eu fiz tudo para dar tudo certo e quando eu consigo, vou embora? Droga.
A nova casa era linda, porém não era ali que eu queria estar.
- Mãe, vou pra praia.
- Tá.
Abri a porta e vi a praia em frente. Andei até a beira do mar e senti a brisa no meu rosto e o som das ondas. Estava sol, mas não tinha quase ninguém, pois o vento estava gelado.
Dei mais um passo e ouvi um barulho, olhei para baixo e vi um graveto. Peguei e andei para mais perto da água, respirei fundo de comecei a escrever na areia “There's only 1 thing, 2 do, 3 words, 4 you: I love you”
A musica que Joseph e Harry fizeram a muito tempo para a aula ficou na minha mente, até porque foi com ela que eu descobri que gostava do Joseph. Olhei para a letra na areia enquanto a onda desfazia tudo. Assim que as letras saíram escrevi: “As easy as 1, 2... 1, 2, 3, 4
Queria que fosse mesmo tão fácil quanto 1,2,3,4. Pensei.
Olhei novamente e ouvi um grito, cada vez mais alto.
- Demetria! – consegui entender o que ele falava. Olhei para o lado e vi Joseph correndo na areia.
- Joseph? – cocei os olhos para ter certeza que era ele.
Ele chegou perto e me abraçou.
- Não ai conseguir viver sem você, linda.
- Eu não acredito que você tá aqui! – eu o beijei e depois ele sorriu.
- E dessa vez para ficar.
- Mas, mas você tem que ficar lá, sua vida é lá. – falei preocupada.
- Minha vida não é lá, – ele me olhou sério. – minha vida é com você.
Sorri e o beijei.
- Ah, Vanessa mandou um recado – ele parou para pensar qual era. – ela disse: “Já tá tudo pronto, vou te ver todo mês”
Quase chorei de felicidade. Joseph ia ficar comigo e Van ia me ver sempre.
- Vai ficar comigo pra sempre, Joseph? – sim, eu o chamei de Joseph pela primeira vez.
- Joseph, é? – ele riu – Vou ficar com você pra sempre.
O beijei.



Fim!
 

Goostaram? Bom gente, to começando agora, então eu espero sinceramente que tenham gostado ;x kk '
Quem gostou comenta, ook ? *-* '